O governo Trump emitiu um aviso à China nesta terça-feira (1º) após a nação dizer que havia lançado exercícios militares em torno de Taiwan. Casa Branca afirmou que estava reiterando “nossa oposição a quaisquer tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força ou coerção”.
“O Conselho de Segurança Nacional me informou sobre isso esta manhã, e eles disseram que o presidente está enfatizando a importância de manter a paz no Estreito de Taiwan, encorajando a resolução pacífica dessas questões através do estreito, reiterando nossa oposição a quaisquer tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força ou coerção”, afirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, aos repórteres durante a coletiva de imprensa desta terça-feira.
“Isso é diretamente do conselheiro de Segurança Nacional”, ela acrescentou.
Como a CNN relatou na terça-feira anterior, os últimos exercícios militares da China ocorrem enquanto Taiwan observa o presidente Donald Trump transformar as relações globais de Washington com sua política externa mercantilista “América Primeiro”, descartando garantias de décadas para a Europa e pressionando aliados e parceiros asiáticos de longa data a pagar mais pela proteção dos EUA.
Os exercícios também acontecem enquanto o Secretário de Defesa Pete Hegseth viajou para a região na semana passada, onde prometeu reforçar a aliança militar dos Estados Unidos com as Filipinas para “restabelecer a dissuasão” para combater a “agressão da China” na região do Indo-Pacífico, chamando o Japão de “parceiro indispensável para dissuadir a agressão militar comunista chinesa”, inclusive através do Estreito de Taiwan.
Durante uma reunião com seu gabinete em fevereiro, Trump não se comprometeu a dizer se sua administração agiria para impedir que a China tomasse Taiwan à força.
“Eu nunca comento sobre isso — eu não comento nada, porque eu nunca quero me colocar nessa posição”, Trump disse na época.
