O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta quinta-feira (3) a decisão de demitir vários funcionários do governo, incluindo pelo menos três agentes do Conselho de Segurança Nacional.
“Sempre vamos deixar as pessoas irem – pessoas que não gostamos, ou pessoas que achamos que não podem fazer o trabalho, ou pessoas que podem ter lealdade a outra pessoa”, disse ele aos repórteres que viajavam para a Flórida, a bordo do avião presidencial.
A CNN informou anteriormente que a Casa Branca demitiu vários funcionários após um encontro entre o presidente e Laura Loomer – uma ativista de ultradireita que chegou a dizer que o 11 de setembro foi um “trabalho interno” dos EUA. Na ocasião, Loomer teria dito ao líder americano para demitir vários integrantes da equipe do Conselho de Segurança Nacional, alegando que eles eram desleais, segundo três fontes.
Mas hoje, Trump disse que Loomer não estava envolvida nas demissões, chamando a ativista de “uma patriota muito boa.”
“Ela é uma pessoa muito forte, e eu a vi ontem por um tempo e … ela faz recomendações de coisas e pessoas”, disse Trump a bordo do Air Force One. “E às vezes eu ouço essas recomendações, como faço com todo mundo, eu escuto todo mundo, e então eu tomo uma decisão.”
Enquanto o presidente disse que Loomer recomendou demitir pessoas no passado, “ontem, ela recomendou algumas pessoas para empregos.”
Uma fonte disse à CNN na quinta-feira que Loomer havia compilado uma lista de cerca de uma dúzia de nomes, e que as demissões subsequentes foram resultado direto do encontro de Trump com ela. Loomer foi uma voz influente em torno do republicano durante a campanha presidencial de 2024.
O presidente americano insistiu que ainda confia em sua equipe de segurança nacional, que ele disse ter “tido grande sucesso com os Houthis”, uma referência à ação militar que ocorreu no mês passado.
